Efficaci®realidade e o corpo da performance artística

Maculae

Escrever um texto sobre permormance é uma contradição. Um sistema fechado e reconhecível. Este sistema é incompatível com as performances. As ações são irredutíveis à palavras. Nosso procedimento artístico não quer erigir um sistema, não quer se tornar um método, não funda escola.

O fato mesmo de se exprimir por uma linguagem envelhecida pela repetição, uma linguagem aprisionada, contradiz e freia, que queiramos ou não, a prática artística. (Mas se considerarmos que nesta prática queremos provocar interrogação pelo bombardeamento de contradições, este texto será um enigma à mais).

Amamos o calor. Amamos a cerveja, o mar e o chão bem fresco. Queremos chegar à lugar nenhum à não ser aquele que imlique recomeço. Nossos corpos estão vivos. Nosso trabalho artístico se quer em contínua transformação de tal forma quenão seja possível definí-lo, conceituá-lo. Por um lado lamentamos reduzí-lo à palavras, por outro, desafio.

Não realizamos, na arte, nenhum ato de linguagem. Nenhum resultado é procurado (Mentira). Nossas ações não são sistemas. Não fazemos performances nem optima, nem péssima.

Se nomeamos as ações, nós as aprisionamos, as matamos, as colocamos em conceitos. Esta prática as nadifica. Nós nomeamos nossas ações: Mania-festa-ação, "Galinha Assada", "Materfagia", "Imcompossibilidades", Espetáculo Intersemiótico, Corpos Informáticos, "Secreções e Contaminações", "Íncubos e Súcubos"…, e as definimos.

O inverso do jogo se instala quando o simulacro é abandonado pela penetração do mistério. Nem produtos, nem bens, nem obras: risco, vertigem, carnaval. A realidade é incompatível com o ser. No jogo, jogo da vida ordinária, o indivíduo, o outro, que representa, a "persona", o alienado submetido à aberração da efficaci®realidade, se deixa levar. Não queremos ser agradáveis, nem hábeis. Um carnaval sem máscara, sem as máscaras. "A felicidade é a prova dos nove"Oswald de Andrade. Nem prova, nem exercício, nenhum objetivo (Mentira). O jogo corrompido, contaminado pela vida. Bêbado pela dissolução da ilusão (IN-LUSIO: "entrada em jôgo) a consciência se eclipsa. Face à face, entranhas à entranhas com o rosto, e as entranhas, desmacarado do real. Mistério, arrepio, pânico, frenesie no universo visceral, angústia, confusão, energias selvagens; quando o real se deixa des-cobrir.

Por definições reencontramos uma coerência em nossa prática artística. Vejam nossa coerência: cada uma nossas ações, cada um nossos "déploiements d’énergie" (Le Petit Robert, Dictionnaire…, definição de ação) revelam certas manias, isto é "síndromes mentais caracterizadas por disturbios de humor" (idem, definição de mania). Estes explodem na desordem sem controle. Cada Mania, cada exaltação eufórica (idem) dá nascimento à uma festa particular, isto é à uma vida particular de prazer e de desordem. Cada festa implica diversas ações entrecortadas de não-ações. Estas ações são muitas vezes contraditórias. Improviso, não há repetições.

Não fazemos nem performances, nem happenings, nem eventos. Não somos Art corporel, nem Body-art.

 

 

This way, instinct flees from linear, boring demonstrations. Surviving instincts, the survival of our work. We try the error, express it’s limits, it’s noxiousness. The body is ornament, space for realization. Combat. At the present time, only the fleshy body, the body entrails, the matter, the touchable are rhythms, dimensioned by technology’s impure filters. No possible return.

We Quelle est la part

amphibian beings de l’hazard si l’impetuosité

are conscious du toucher est guidée par

of the futility l’odeur impudique

of this game de ce qui reste du

(dés)ordre?

That art, of which we can talk about, is only ours, from our small perspective. No point of view exhausts the world’s plurality, diversity. Within universality, pretension generates the right for exclusion.

Local truths like our presentations

momentary conventions may go

continuous transformation beyond what

partial domains could live? variable relations

Philosophy is an old aunt who came to visit and decided to stay inspite of our desires.

I’m conscious Kiss me, before the

of the futility. substract of our actions

of this game become figure of rhetoric.

Ambiguity in our partner.

The absence of a port do moor, in order to forget the instability of fluids and the agility of chaos is intentional. The blow sticks you to the skin. Frenetic exorcising dances can’t detain the survival of preponderant logos.

We chicken

will we be capable

of dissipating the cosmic breath?

-"May the tornado devastate!"

The serpent is disgusted with us chicken, our painted nail and paws.

Will we nestle within imageries hidings?

-"What’s your name?" At Saint Denis road, or other, our reddish beaks will remain untouched like the Faeroe’s treasures, in other to testify the greatest values of our culture.

Periodically monstrous assassins supply the police news.

Antropophagy The discourse about art, about one’s art, offers a contradiction. In a dynamic set: there is truth and it’s contrary. Action and text hunt each other. Kiss me!

Precisaremos encontrar estratégias de escrita como encontramos, na espontaneidade e na improvisação, estratégias de ação. Aqui, nossas estratégias serão certamente particulares e diferentes das utilizadas para as ações -se havia uma-. Manias, ações, corpos, carne, calor e batimentos de coração, pulsões, impulsões de uma linguagem que não se identifica muito com a escrita.

The body language will hardly become compromised or an archaic language. All texts that refer to the analysis or interrogation of a lived activity refer to a past. It can not be alive. This presentation, can it pretend to be a mani-fest-action? This presentation: can it pretend to be considered art? A single "work" of art, punctual and ephemeral? Ephemeral on the sense that is fears death: our only chance, setting an ending point, and allowing another start from the beginning. Each mani-fest-action allows us to live, totality, a new being each time. CORPOS INFORMÁTICOS (computer bodies) is freed at each mania towards a new life.

Quando pensamos linguagem, tres questões se colocam:

_ Utilizamos uma linguagem em nossas ações artísticas, performances?

_ Qual?

_ Linguagem da desordem. Linguagem do corpo. Não-linguagem.

_ Utilizamos linguagem em nossas ações? O grito, o gemido, são linguagens. Linguagem da ordem do animal.

_ Qual linguagem utilizar para este texto?

 

What Body?

The body that has trouble in getting up in the morning. Or… another embryo-body that wears down this swollen womb crying another eager and starving cry. This morning, another body turning itself down at the ripping pleasure of penetration which demolishes all consciousness. Instant, infinite dive into forgetfulness. This body, which becomes humid even at the down of desire, aroused by a trivial text. Another body that no longer desires to write about bodies, other than this one, that appears, searched between naked words. "Eroticism is, he said, in my view, the unbalance in which the being putt’s itself into question", said George Bataille. We wish to put ourselves in question again, at each moment. Eroticism is one of our favorite partners.

Again, another, another and another body, always the same, made of mechanic actions.

I pierce my subway ticket in the machine box. Pricked ticket.

"Ripped being" say the northeast Brazilians referring to women. Northeast women call themselves "ripped". Pricked ticket, woman ripped hole. Object of desire, desire upon object. The other is Phallus. Woman are esthetics.

Masturbation rips an overwhelmed body in the incongruent silence of a Thursday afternoon.

A nudez feminina e sua presença na arte contemporânea

Um corpo feito de ações repetitivas se aprisiona. Fortaleza. Claustrofobia. Acendo um outro cigarro queimando este corpo de infinitos caráteres. Corpo: "lugar do desejo"(Lyotard). "Qual desejo? Corpo, objeto no mundo, incapaz, por vezes, de distinguir certas sutilezas do quotidiano brutal. Sopa de sentimentos. Onde se encontra a fonte? Um corpo-pele e entranhas intestinas. Um corpo único (e este desejo de gritar?) que vomita conhecimentos fundados em consciências impensadas.

Corpo erótico e peludo, e este cheiro de suor. Nada é como nas publicidades, e ainda por cima eu tenho o nariz torto.

Você já fez amor no banheiro de um barco em alto-mar? Voce trepou em árvores, nu, depois de ter feito 30 anos? Já maquiou o corpo inteiro com uma maquiagem gosmenta? Que consciência tem você de seu próprio corpo? Seu corpo, sua propriedade, lugar proibido para mãos sedentas. "Espero no umbigo do deserto" (Caetano Veloso)

A areia quente contra o corpo úmido. O sal do mar e o Sol massacrante. A lama penetrando por entre os dedos do pé grosseiro. Grossas gotas de suor escorrem, escorregam, entre os seios e um chopp bem gelado. Lembranças de infância de um corpo tornado branco e frágil pela proteção contínua de casacos (manteaux).

"Contra a memória fonte do hábito". Oswald de Andrade

Pela memória capaz de revelar a força de um vivido essencialmente corporal. Abaixo a filosofia, com excessão daquela lida à sombra de um meio-dia ensolarado, os olhos queimados pela luz. Que corpo? Porque o corpo? Por que somos cidadãos inteiramente loucos (alienados), com escarros de razão e sorriso irônico: uma fileira de paixões danadas. Meu grito serra o céu ressecado.

História da civilização

Oswald de Andrade preconisou: "Aquilo que petrificava a verdade, era a roupa, o impermeável entre o mundo interior e o mundo exterior. Reagir contra o homem vestido." (ANDRADE, Oswald de, Anthropofagies, traduzido por J. Thériot, Flammarion, Paris, 1982, 308 pp., p. 268.)

Nós não reagimos contra o homem vestido. Nós queremos nos vestir até nunca mais vermos nossos corpos. Hoje em dia reagir contra o homem ou a mulher vestidos, não é mais necessário, no Brasil. A nudez está na ordem do dia. O short e o biquini no Banco. Não se veste roupas, vestem-se corpos. A roupa apenas decora: belos corpos, gordos, atrofiados, todos semi-nus. A verdade não é mais empedrada. A verdade está, ainda, empedrada na África, no Caribe? A nudez narcissista: o culto do corpo, o mito da juventude, a cirurgia estética, a ginástica.

"O corpo está sempre em estado de espetáculo diante do outro ou mesmo diante si-mesmo".(BARTHES, Roland, artigo: "Encore le corps", in revista Critique, tomo XXXVIII: Roland Barthes, no 423/424, ag./set., 1982, pp. 645 à 654, p. 653.)

O corpo está sempre em estado de espetáculo? Um espetáculo que dura toda a vida? Um corpo quer, certamente, ser visto como um espetáculo à todo momento por um instante mais ou menos longo. Todo corpo é vida em movimento se dando em espetáculo. Que pensa um índio de um corpo em estado de espetáculo? Que pensa ele da nudez? E um africano? E um outro africano? Cada indivíduo, cada cultura, tem certamente uma concepção do corpo em estado de espetáculo. Que pensa um japonês da nudez?

"Ao longo da história da humanidade, milhares de seres humanos viveram sem ver seus corpos". (BARTHES, Roland, idem, p. 649)

Brathes afirma que, com a fotografia e os meios de reprodução da imagem, a consciência coletiva que nós temos de nossos corpos, mudou. Uma consciência do corpo que passa pela fotografia é uma cosciência que nos vem de fora. Consciência do corpo fantasmático, imaginário. Uma fotografia tirada de um dia de verão na Grécia se torna a foto que olhamos todo o ano acreditando tomar consciência de nossos corpos (as outras fotografias se escondem ou foram rasgadas). Os corpos, na publicidade, fazem tomar consciência que somos feitos de carne, uma carne impecável, aquela do modelo fotográfico. Eu sou incapaz de tomar consciência de meu corpo escondido sobre casacos e cobertas. Me é impossível viver plenamente de meias.

A consciência do corpo da qual nos fala Barthes é uma consciência forjada, e não vivida.

Voce já pegou um ônibus entupido de gente, onde todos estão de short, sem camisa, ou com camisetas sem mangas, à 38 graus centígrados? O suor escorre, cola, escorrega, nosso corpo contra o do desconhecido. O suor sensual e o cansaço, fundam este desejo de se deixar levar contra esta pele fresca e húmida… Voce tem mêdo da AIDS?

"A vestimenta é aquilo pelo qual o corpo humano se torna significante e, logo, portador de signos ou mesmo destes prórios signos." (BARTHES, Roland, idem, p. 647)

Qual é o significante do corpo nu?

Experiência de si-mesmo, esperimentação do corpo, expertise da nudez.

Baudrillard afirma que, pelos hábitos e pela moda, o corpo se recusa como carne. Barthes constata que as roupas (vestimentas) tornam evidentes as diferenças sociais. Lá, onde reina a nudez, as diferenças sociais demitem-se.

O desejo mexe as forças furtivas que distanciam a deriva. O impiedoso desmentido das hordas declara o fim de todo lirismo das bordas insuportáveis do mesquinho imaginário quotidiano. A sucedaneidade de constrangimentos banais resta muralha. Na mira outros imaginários acelaram. Para onde se todo destino leva ao repouso? Este corpo não livra do nada as conecções à conectar. O desejo de prazer permanece. Noites intermináveis bordadas de sorrisos cortados à moda, de conversas enriquecedoras e depois a liberdade. A liberdade de negar a dúvida e esta pedra no sapato. A liberdade de tomar o caminho da utopia e de acreditar. Incansavelmente esta pele procura a fonte de certas angústias que não encontram mais fundamento. Um rasgado pedaço de vida se qualifica dentro da bolsa com bilhetes de avião usados e passaporte. No entanto, isto é um êrro internacional. Nenhum passa, não parte. Eles são banalmente atravessados por lenços e continuam longe, empoeirados. Quem suporá os caminhos tomados pela fuga para a frente?

O silêncio, o silêncio mesclado de canos de escapamentos, aquilo que jamais pôde ser límpido nos raciocínioss embaralhados entre o desejo do seio, que permanecerá deserto, e o gozo, que funda o efêmero.

"É no entanto a mulher que orquestra, melhor, sobre a qual se orquestra este grande Mito Estético/Erótico". (BAUDRILLARD, Jean, La société de consommation, Idées/Gallimard, Paris, 1970, p. 214.)

Corpo feminino, fascinação, horror, medo, respeito. Este feminino que tem qualquer coisa de monstruoso. Mulher: continente negro, o outro, a via, o buraco, o indecifrável. Linha divisória.

O corpo feminino manipulado pela publicidade nos converte em objeto do desejo. Nossa nudeznasce conosco e sobrevive. Nossos belos corpos "mis à nu par nos célibataires, mêmes", às vezes enjoam. O contato da pele do ventre com a "barbaque" esverdeada comprada em supermercado faz escorrer a húmida lareira. Nossos belos corpos nus e bem maquiados atrás da vitrine da galeria de arte, nossas belas peles bronzeadas de galinhas assadas em exibição sintetizam a ambigüidade da provocação na contradição. O grito das tripas imundas desmascara e rasga o conforto do desejo suscitado. Nossos corpos permanecem desejáveis.

Ninguém se pergunta o que é a mulher porque sabemos o que é. Esta questão é evidente e "irréfutable". No entanto, em um momento dado, a questão se coloca porque não sabemos mais. A realidade não coincide com o fantasma. Então vamos procurar a resposta em um instante e em um lugar aonde a questão não se colocava. Vamos procurar a resposta no passado, através de monografias de mulheres "extraordinárias", ou no exotismo.

Por outro lado, segundo DUROUX (CIPh, "Le mythe du féminin", 31/05/85) a questão "o que é uma mulher"é uma questão histérica na medida em que a mulher, que se coloca esta questão, faz de si mesma o outro. Isto é, atualmente, "uma mulher não se sente nem homem, nem mulher, então ela pergunta à outra mulher: "o que é que é uma mulher?". Mas para colocar esta questão ela se coloca em uma posição masculina", logo em uma posição onde, por histeria, segundo a definição de Freud, ela faz de seu ser um outro.

"HYSTERIQUE… (1568; lat. Hystericus, gr. Husterikos, de hustera "utérus", l’attitude des malades étant autrefois considerée comme un accès d’érotisme morbide fémini) …" (ROBERT, Paul, Le Petit Robert 1, Dictionnaier…, Ed. Le Robert, Paris, 1967, p. 952.)

Rosi Braidotti e Marie-Josèphe Dhavernas, no curso "Discurso sobre o corpo e discurso sobre a vida", em 26/06/85, no Collège International de Philosophie, Paris, demonstraram a identificação de quatro figuras, figuras que funcionam como metáforas da nossa civilização: a mulher, a criança, o primitivo e o animal. Para concluir esta identificação elas haviam procedido, anteriormente, à uma análise de diversos pensamentos: o mito da origem cristã, a posição de anti-semitas e racistas, as teorias de Darwin, Hegel, Freud, Lacan, etc. Elas sintetizaram estes pensamentos em um quadro interessante.

É talvez devido à esta identificação que, de uma certa maneira, está sempre presente em nossa cultura, que nós nos queremos antropófagos. Nós nos identificamos com os primitivos, com as crianças, e os animais, gestos inconguentes, uma linguagem da ordem do grito, corpo irracional…

If we talk about ideology or myths that manifest and perpetuate the system, If we talk about dominant A middle class ideology, if we talk about reason or culture, we are always referring to religion. We will always refer to our own reality, an embarrassing reality, that is present in all places and time. The one that involves us, makes us move. The one on which we work (or diswork).

This reality of which we are part off, weather we desire or not to be, is our only source of anguish and pleasure. It’s our only creating resource, because there is nothing, or almost nothing that can escape from it. The only possible escape from this context is silence.

Barthes and Baudrillard, between others, affirm: silence, a weapon .

Our sacred reality: unreal.

Ideologies, models, systems, representations, illusions, alienation, myths, mass, needs created from the outside to the within, "thing" spirit (ornament), second nature (Marcuse), individual reduced to nothing…Drowned by our present, our only rescue is our daily life.

Having given the denomination by intellectual doctrines, the individual’s thoughts are found mutilated: a mathematics thought that aims organization. Does the body escape from this logic? The touch reveals the other from culture. What about the locked instincts? Flesh remains avid.

The Body, loaded with connotations is present in publicity, but then, it is no longer a contradicted body, alive. It is no longer the site of desire. Subversive truth as Baudrillard suggested. The body transmitted by mass communication is an "eroticized" body, with a planned sexual significance, emptied from desire. (what desire?) It is neither flesh nor sex, but an object transformed by abstraction and semiology, with a social function of trade.

Individuals are then deprived of their "organic "body and obsessed by hygiene and asepsis. Object-body, worshipped object, to be taken care off, cleaned, well treated.

From the moment that communication becomes an international web each citizen of the world becomes attached to a filter that will homogenize as well as drive their consciousness.

EFFICACI®REALIDADE

All evidences are dangerous. Adam and Eve left eternity and happiness to the ephemeral. By eating the prohibited fruit they kill the beatified innocence of earthly paradise’s animal nature and encounter the laws that humanize.

Formal durability, desired by formal works of art, is reflex and reproduction of a system founded over a concept of property… He who fears the, mystifies the past.

Uma obra que procura a perenidade, por este fato mesmo, reafirma sua fragilidade e sua impotência diante da realidade. Qual é esta morte tão temida? O Medo da morte formal da obra vem do medo da morte de seu conteúdo. Mas qual é então este conteúdo tão frágil?

 

De-parasite the Future

The subject matter that is characterized by time, may be true or false, but it is not alive at the moment of the action. A work of art that desires to be perennial, because of this, reaffirms its fragility and it’s impotence in face of reality. What is this so feared death? The fear of the formal Death in the work of art is the fear of the death of it’s subject matter. But then what is this so fragile subject? Our work wishes to be in continuous transformation, so that it becomes impossible to define it, to form an opinion about it. In a certain way, we regret the text transformation, but in the other way it is a challenge.

We do not wish to accomplish any language-act, unless it’s used in a contradictory way. Language does not serve itself of any central-logo and should not build a stable system. When someone denominates an action it becomes captured forever.

Many performances, installations, video-installations and video-art are accused of being transgressive, violations. This is not a rule, nor a reality, nor the cause of these artistic languages. One of the aspects searched for in these artistic actions is a sensorial exploration, a mis-en-scene of instincts. Is this always the same as transgression?

Provoking the spectator, and turning up side down a daily reality is sometimes aimed. A proposal of reconsidering our social values does not exactly mean transgression. This proposal is not always primary.

In Performances the dialog is done between individuals, without any mediation of any nature. In video-art the first body, converted to light-color, shoots the spectator with photons.

Passion is neither true or false. By ripping the daily being it imposes life.

Only the bite, which ignores the color of the skin, and the human blood, warm and archaic, which garnishes the lips contour, may still speak of the unspeakable.

Drowned in our present our only horizon is the daily life.

IN.LUSIO – "entering the game"

The esthetic pleasure is necessarily conditioned to a derail of our intelligence. The experience of pleasure brings within it’s core the risk of no limitation, of dismounting the barriers of identity. Pleasure is exactly the moment, when the limits of the principals of reality are canceled, the moment when the self is abolished as a source of initiative. It is necessary to turn of all comprehensive controlled operations in other to penetrate esthetic pleasure, an obscure space to our understanding.

ACTION-PLESURE-(REMEMBER PLEASURE)-DESIRE-ACTION-PLEASURE-DESIRE

or

ACTION-PLESURE-(REMEMBER PLEASURE)-DESIRE-FORBIDEN:

--TRANSGRESSION-EXCLUSIV-EXILE------/ LONELINESS

--REFOULEMENT-ANGUISH--------------------/ LONELINESS

From the moment the communication becomes an international communication’s web, every citizen of the world is linked to a filter: information bikes, gigabits of information, conscientiously traded through the web of isolated individuals. Body links and contamination’s. Technological secretion and epidemics. Residues and flashes of bodies. CORPOS INFORMATICOS "thinks" the symbolic ecology of this irradiated individual. CORPOS INFORMATICOS, through esthetic pleasure, installs the symbolic ecology of this individual, nourished by hypo-icons of Internet bodies.

Within universality, pretension generates the right for exclusion. An auto-centric rule desires that first world culture as the universal culture. We are always the other, on the other side of a minority adapted to the ideal: at the margin. A privileged position at the cultural stagnation.